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Encontro de líderes e assembleia eletiva da Pastoral da Criança 4b5443

Com grande alegria, realizamos mais um importante encontro de lideranças, reunindo representantes da Igreja para fortalecer nossa missão evangelizadora e promover a comunhão entre as comunidades. Esse momento foi marcado pelo compromisso, pela partilha fraterna e pelo desejo de servir com dedicação ao povo de Deus.

Tivemos a honra de contar com a presença de Dom Otacilio, do Pe. Dercy (assessor da pastoral), da Sra. Regina (coordenadora estadual), da Sra. Letícia (coordenadora do núcleo) e dos líderes das cidades de São Geraldo do Baguari, São José dos Paulistas, São João Evangelista, Guanhães, Divinolândia, Sabinópolis, Materlândia e Pedra Menina.

Para o próximo triênio, foi eleito como coordenador diocesano o Sr. Tarcízio José Mourão.

Que Deus abençoe a vida e a missão de cada um, fortalecendo-os em seu compromisso evangelizador!

E que todos se recordem:
“Comece onde você está, use o que você tem, faça o que você pode.
Quando for a hora certa, Eu, o Senhor, farei acontecer. Tenha fé!”

 

Maria das Graças

Coordenadora da Pastoral da Criança (Triênio que está sendo concluído)

Reunião da Comissão Pró-VI Assembleia Diocesana 64356m

Os membros da Comissão Pró-VI Assembleia Diocesana, juntamente com o bispo diocesano, Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, reuniram-se na manhã do dia 15 de fevereiro de 2025, no salão das dependências da Catedral, para a sua 3ª reunião ordinária.

A pauta da reunião incluiu:

– A releitura do Documento Final do Sínodo dos Bispos, por meio de uma síntese oferecida aos participantes, para elencar os pontos principais a serem retomados no material a ser utilizado no processo da Assembleia, no segundo semestre de 2025, junto às comunidades, pastorais, movimentos e organismos.

– A formação de uma equipe para elaboração e formatação do material a ser enviado às comunidades, composta por Alessandro de São Pedro do Suaçui, Maria Néria de Virginópolis, padre João Carlos e seminarista Warley, ambos de Joanésia, e padre José Aparecido dos Santos, coordenador diocesano de pastoral.

– A fixação das datas a serem seguidas na execução das fases da realização da Assembleia:

– Agosto: assembleias nas comunidades, pastorais/movimentos e organismos.
– Setembro: assembleias paroquiais e indicação das pessoas que irão participar da Assembleia Diocesana.
– Outubro: reunião da Comissão para apreciação das propostas levantadas nas assembleias paroquiais.
– Novembro: realização da Assembleia Diocesana, no dia 29.

A elaboração da agenda da Assembleia e o estudo do resumo do Documento Final do Sínodo também foram discutidos.

A equipe de síntese será composta por Alessandro, Néria, Pe. João Carlos e Warley.

O conteúdo da Assembleia incluirá:

– A escuta da realidade.
– As diretrizes do Sínodo.
– As propostas da CNBB nas Diretrizes Gerais.
– As cartas do Papa Francisco – Laudato Si , Dilexit nos e Carta Encíclica Fratelli Tutti .

A Equipe foi convidada a participar e a divulgar  um encontro virtual com Dom  Edson Oriolo, no dia 16 de maio às

20h. Tema: A Evangelização e a influência da IA.

Pe José Aparecido Santos
Pela Coordenação Diocesana de Pastoral.

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Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus 01/01/25 – às 9h – Homilia de Dom Otacilio F. de Lacerda com Gestores da cidade de Guanhães/MG 731q73

 

Amados irmãos e irmãs aqui presentes na catedral, bem como aqueles que nos acompanham pelos meios de comunicação social, minha saudação e votos de um feliz Ano-Novo!

Iniciamos este novo ano com o coração aberto para acolher a todos. Quero, de modo especial, saudar e acolher na pessoa do nosso Prefeito Municipal, Evandro Lot, todos os Vereadores desta cidade, além dos Secretários, Secretárias e demais autoridades que aqui se encontram. É muito importante esta comunhão e presença em nosso encontro eucarístico.

Hoje, ao celebrarmos esta Eucaristia, aproveito a oportunidade para elevar a Deus nossas orações, não apenas por estas autoridades, pelo Prefeito e Vereadores de Guanhães, mas também pelos eleitos das 30 cidades que compõem a nossa Diocese.

Na minha mensagem ao povo de Deus, recordei dois versículos das Sagradas Escrituras que são de grande importância. A nossa oração vai além do credo ou da profissão de fé que cada um possa ter, e respeito profundamente as diferenças e as diversas expressões religiosas, reconhecendo o papel delas em promover o bem, a fraternidade e a paz.

Minhas orações se unem às de tantos outros hoje, para que se realize o que São Paulo escreveu a Timóteo, e que também devemos guardar em nossos corações:

“Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todas as pessoas, pelos reis e pelas autoridades em geral, para que possamos levar uma vida calma e tranquila, com toda piedade. E dignidade.” (cf. 1 Tm 2,1-2).

Esse ensinamento, extraído da Primeira Carta a Timóteo, é uma inspiração para todos nós.

Como Bispo, coloco-me à frente no compromisso de rezar por todas as autoridades de nossas cidades: Prefeitos, Prefeitas, Vereadores, Vereadoras, Secretários e Secretárias.

Contem sempre com minhas orações e com a palavra da Igreja para que sejam, antes de tudo, promotores da boa política, conforme nos ensina o Papa Francisco: ela deve promover o bem comum, a vida, a fraternidade e a paz.

São Paulo VI também nos deixou um legado precioso ao afirmar que a política é uma forma elevada e exigente de serviço aos outros. Em sua exortação “Octogesima Adveniens”, de 1971, ele destacou a política como “uma maneira exigente, ainda que não a única, de viver o compromisso ao serviço dos outros”.

Essa visão foi mais tarde enriquecida pela ideia de que a boa política é uma forma sublime do exercício da caridade. Assim, ela se torna uma expressão viva do amor cristão, um testemunho concreto da caridade em ação.

A todos vocês, autoridades aqui presentes, faço um convite especial: aprofundem-se nos ensinamentos da Igreja e nos documentos do Papa Francisco, como a “Fratelli Tutti” e a “Laudato Si'”. Esses textos são fundamentais para quem se dedica à missão de dirigir uma cidade ou uma nação. Eles estão disponíveis e íveis em diversas plataformas digitais.

Caros irmãos e irmãs, com essa reflexão e essa dedicação à boa política, tenho certeza de que estaremos alinhados com a mensagem do Dia Mundial da Paz, celebrado desde 1968. Que possamos, juntos, construir um mundo mais justo, fraterno e em paz.

O Papa Francisco, neste dia, nos oferece uma mensagem profundamente inspiradora, que merece ser lida, conhecida e amplamente divulgada.

Ela pode ser considerada como um verdadeiro plano de governo para aqueles que tomam decisões em uma cidade, município, país ou em qualquer esfera de atuação.

A mensagem tem como tema “Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a tua paz!”.

Entre outras reflexões, o Papa faz votos de esperança e conclama todas as pessoas de boa vontade a superarem as realidades da miséria, da violência e da desigualdade social.

Com sua imensa sensibilidade diante dos clamores que sobem aos céus, ele nos lembra que todos somos devedores uns aos outros do amor e do compromisso.

O Papa Francisco também nos sensibiliza para a necessidade de uma ecologia integral, convidando-nos a cuidar da nossa casa comum — o planeta que habitamos. Isso inclui zelar por nossas cidades, bairros e até mesmo pelos pequenos espaços que ocupamos, como nossos quintais. Ele nos alerta que, por menor que seja a nossa ação, ela sempre terá um impacto, seja ele positivo ou negativo, no todo.

Nesse contexto, as autoridades têm um papel fundamental: criar uma cultura de promoção da vida, defesa da dignidade humana e cuidado com a casa comum. Contudo, o Papa também nos recorda que essa missão não é exclusiva das autoridades. Todos nós somos responsáveis.

Nenhum político, por mais capacitado e bem-intencionado que seja, pode resolver sozinho os desafios do mundo. É essencial a colaboração de cada cidadão, em espírito de corresponsabilidade.

A construção de uma sociedade mais justa, pacífica e solidária requer o esforço coletivo, o compromisso de cada um em fazer o bem, independentemente da magnitude de sua contribuição.

Que essa mensagem nos inspire a renovar o nosso compromisso com o bem comum e a cuidar do nosso planeta, começando por nossas ações diárias e por nossa comunidade.

O Papa Francisco faz três apelos importantes ao mundo: a redução ou o perdão total da dívida internacional, com a superação das desigualdades; promoção de uma cultura da vida — rejeitando a pena de morte; e promover a paz por meio da redução dos gastos com armas – esses recursos, ele sugere, poderiam ser redirecionados para políticas de desenvolvimento sustentável, educação, saúde, lazer e qualidade de vida.

O Papa demonstra uma sensibilidade única ao afirmar que a paz significa vida digna, e não apenas para alguns, mas para todos; e nos convida a cultivar a paz não apenas com grandes gestos, mas também com pequenos atos diários, como um sorriso, a honestidade, a amizade, o carinho e a atenção ao próximo. Segundo o Papa, a paz começa com um coração desarmado, livre do ódio, e disposto ao perdão e à solidariedade.

Espero que essas palavras toquem o coração das nossas autoridades e do nosso povo, enchendo-os de esperança. Essa mesma esperança que é o tema do Jubileu que estamos celebrando: “Somos peregrinos da esperança.” Em 2025, com a celebração do Jubileu em todo o mundo, esperamos dar os significativos rumo a um mundo melhor.

A Liturgia de hoje nos oferece uma mensagem profundamente conectada a esses ideais. No Dia Mundial da Paz, a Igreja também celebra a Solenidade de Maria, Mãe de Deus.

Contemplando a imagem de Maria, somos lembrados de sua presença verdadeira em nosso meio, de sua intercessão nos céus, acompanhando-nos neste e em todos os anos.

Que Nossa Senhora proteja e guie os prefeitos, vereadores e todos os que têm a responsabilidade de servir ao povo durante seus mandatos.

Maria é, verdadeiramente, a Mãe de Deus e nossa mãe. Por meio dela, a divindade se encarnou.

Hoje, rogamos as bênçãos de Deus, como nos inspira a primeira leitura, e confiamos na proteção de Nossa Senhora.

Na Missa de ontem, recordei que o Ano Jubilar de 2025 nos convida a ter:

  • O olhar contemplativo de Maria, capaz de ver as maravilhas de Deus no mundo;
  • O coração meditativo de Maria, que guarda e reflete sobre a Palavra de Deus no coração;
  • Os lábios e os pés dos pastores, para proclamar verdades libertadoras, comunicar mensagens edificantes e construir amizades verdadeiras e fraternidade.

Um povo peregrino é um povo a caminho. Por isso, hoje acrescento mais um apelo: que não apenas os lábios e pés dos pastores, mas os corações e ações de todos nós estejam comprometidos com a missão de construir um mundo mais justo, fraterno e solidário.

Destaco algo de extrema importância que me tocou ao ouvir o Evangelho proclamado hoje, o mesmo de ontem, pois a liturgia permanece a mesma. No entanto, a Palavra de Deus nunca é repetitiva; ela sempre traz algo novo para o nosso coração.

No início do Evangelho, há uma expressão simples que pode ar despercebida, mas que é muito significativa: “Os pastores foram às pressas a Belém.” Lá encontraram Maria, José e o recém-nascido Jesus. Depois, ao testemunharem o que viram e ouvirem, ficaram maravilhados.

Essa palavra — “às pressas” — é cheia de significado. Vivemos em um mundo de pressa constante. Temos pressa para tudo: pressa para ar a internet, para chegar ao destino, para resolver problemas, e até para tomar decisões importantes. Se algo demora, muitas vezes perdemos a paciência e desistimos. Essa cultura do imediatismo pode ser perigosa. Mas quero ressaltar aqui o lado positivo dessa “pressa”.

Os pastores foram às pressas a Belém não porque estavam ansiosos, mas porque tinham prontidão no coração. Essa pressa revela disposição, abertura ao mistério de Deus e uma resposta imediata ao chamado divino. É uma urgência santa, uma pressa de fazer o bem, de contemplar o Verbo Encarnado, o Mistério que foi revelado no tempo oportuno.

Essa lição nos convida a refletir: será que temos a mesma prontidão para buscar as coisas divinas? Temos pressa para fazer o bem ou, pelo contrário, adiamos as boas ações?

Não podemos cair na lentidão espiritual, no adiamento do que é justo e necessário. O bem não tem amanhã, o bem só tem uma palavra: HOJE.

Dou um exemplo prático: uma pessoa está com fome. Se dissermos: “Amanhã eu ajudo” ou “Semana que vem vou fazer algo por ela”, pode ser tarde demais. O bem precisa ser feito no momento presente.

Por isso, olhando para nossas autoridades — prefeitos, vereadores e todos os que servem à nossa sociedade —, como bispo, faço um apelo: tenham pressa de fazer o bem.

Não adiem, não posterguem o que pode transformar a vida das pessoas. Tenham celeridade na promoção da justiça, na defesa dos mais vulneráveis e na construção de uma cidade melhor para todos.

Que essa pressa santa nos inspire a agir com prontidão e generosidade, buscando sempre a vontade de Deus e servindo ao próximo com amor e dedicação.

Mas é preciso ressaltar: uma pressa sem atropelos, respeitando os processos necessários. Muitas vezes, as pessoas cobram do bispo uma decisão imediata, mas as coisas não funcionam assim.

Creio que no poder público também é assim. O bem precisa ser feito, mas não de qualquer jeito, porque, se mal planejado, o bem pode acabar se tornando um mal.

Ao mesmo tempo, não podemos ser lentos ou deixar o tempo ar, pois, quatro anos am depressa. Por isso, não percam tempo. Esta é a mensagem que quero que vocês guardem no coração: não deixem para amanhã o bem que podem fazer hoje. Vocês foram eleitos não para daqui a cinco anos, mas para agir no presente.

Nossa cidade tem sua história, suas belezas e riquezas, mas também seus limites. Assim como o Bispo não faz tudo na diocese, ele a e deixa desafios. Quem veio antes deixou desafios, e agora é hora de arregaçar as mangas, continuar e avançar, para que possamos construir uma cidade mais justa e fraterna, um lugar bom de se viver.

Costumam me perguntar se gosto muito de Guanhães, e eu respondo, “com todos os seus limites, sim, eu amo minha cidade.” Porque não faz sentido morar em uma cidade e não amá-la.

Da mesma forma, não faz sentido estar em uma diocese com a mente em outro lugar. Se estamos aqui, somos cidadãos daqui, e é com essa cidade que devemos nos comprometer. Se amanhã for outra cidade, será outro compromisso, mas o “agora” exige nossa dedicação ao bem a ser feito, à justiça a ser promovida e ao bem comum a ser buscado.

Deixo essa mensagem no coração das autoridades, especialmente na pessoa do Senhor Prefeito, e estendo-a a todos os Prefeitos e demais líderes de nossa região.

Que saibamos construir não muros que separam, mas pontes que conectam. Não me refiro apenas a pontes físicas, que também são importantes, mas às pontes do respeito, da proximidade, da solidariedade e da fraternidade.

Autoridades não são constituídas para gerar ou fomentar divisões, mas para serem construtores de pontes e não de muros. Sejamos próximos no bem que precisa ser feito, e distantes — muito distantes e tardios — no mal, que jamais deve ser realizado.

O tempo a rapidamente, e nós, cidadãos, esperamos muito de vocês. “A esperança não decepciona”. Por isso, não nos decepcionem. Cumpram as promessas feitas, e estou certo de que o rebanho que me foi confiado terá mais alegria e vida.

Contem sempre com nossas orações, como Paulo nos exortou no início desta mensagem. Feliz Ano-Novo, com muito trabalho.

Não adianta esperar que coisas bonitas caiam do céu por acaso. O bem é fruto de suor, esforço e dedicação. Com muito trabalho e combate, a vitória virá.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!

Diante dessa mensagem e da Palavra de Deus, vamos agora professar nossa fé: “Creio em Deus Pai…”

(PS: Editada para postagem).

 

Abertura do Jubileu 2025 na Diocese. 1m6c1e

No domingo, 29 de dezembro de 2024, em que a Igreja celebrou a Festa da Sagrada Família, foi a ocasião definida pelo Papa Francisco para a abertura diocesana do Jubileu 2025, com o tema “Peregrinos de Esperança”. Em cada Igreja particular, em todo o mundo, os bispos reuniram o povo de Deus para uma caminhada em peregrinação até a Igreja Catedral.

Em Guanhães, o rito preparado constou-se do início da Missa, em frente a Igreja matriz São Miguel, com a leitura de trechos da Bula de Proclamação do Ano Jubilar.  Após a peregrinação, com cânticos e orações, foi dada sequência à celebração eucarística, com abertura da Porta Central da entrada da catedral e aspersão.

Confira, abaixo a Homilia proferida por Dom Otacilio Ferreira de Lacerda:

Amados irmãos e irmãs,

Estamos reunidos para a abertura do Santo Jubileu 2025.

Minha saudação inicial vai para você que nos acompanha pela Rádio Vida Nova, a rádio da nossa diocese, que agora alcança mais lugares, aproximando-nos de cada uma e cada um de vocês.

Saúdo também todos que participam conosco pelos meios de comunicação social espalhados por esta extensa diocese. Muitos estão celebrando conosco pelo YouTube, Facebook e outras plataformas.

Minha saudação especial aos que estão aqui, presentes nesta catedral, em um dia marcado por uma chuva suave. Para mim, essa chuva simboliza as graças de Deus que já começaram a ser derramadas sobre nós com a abertura do Jubileu e que continuarão a nos alcançar. É como se Deus regasse com Sua graça o coração de cada um de nós.

Minha saudação se estende, mais uma vez, a essa maravilha, essa beleza do nosso clero, aqui reunidos para esta Concelebração.

Sei que não foi fácil estar aqui hoje, mas vocês não mediram esforços para atender ao convite. E este convite não foi apenas do Bispo, mas do Papa que nos convocou a estarmos aqui. Muitas vezes, eu os convoco, mas, desta vez, também fui convocado pelo Papa para celebrar esta Missa.

Somos, por que não dizer, convidados especiais do Papa. Nosso ministério não existe sem a comunhão com o Papa Francisco e com o bispo desta diocese. Por isso, Deus seja louvado!

Meu irmão no episcopado, Dom Marcello, sempre presente, especialmente nesses seus 30 anos de ministério, é uma grande alegria celebrar com você. Também celebro com gratidão cada ano de ministério dos nossos irmãos no ministério presbiteral, meus amados filhos presbíteros.

Minha saudação especial vai aos seminaristas, religiosos, consagrados, consagradas, cristãos leigos e leigas, e a todas as pessoas presentes neste dia histórico para nós.

Parece estranha a pergunta que vou fazer: onde você estava há 25 anos? Ano 2000. Minha resposta: eu estava iniciando a missão em Rondônia. Hoje estou aqui com vocês. Quando eu tiver 89 anos? Não sei, só Deus sabe.

Agora, responda essa pergunta para você mesmo. Alguns de vocês nem estavam aqui ainda, mas já eram pensados por Deus, mesmo antes desses 25 anos.

Por isso, queridos irmãos e irmãs, não podemos deixar ar este dia histórico para nós. Quem aqui já participou de uma abertura de Jubileu? Levante a mão. Poucos, não é?

Mas hoje temos essa graça! Nosso querido padre Mário já participou de muitas aberturas, não é, padre Mário? Pode ficar de pé. Fique de pé, padre Mário! E o padre Peter também, junto com o padre Elair, que está em comunhão conosco.

Quantos Jubileus vocês já participaram? E daqui a 25 anos? A gente se encontra novamente, se Deus assim permitir, não é?

Então, vamos viver este Jubileu para valer, porque o próximo, só Deus sabe. O presente é dom de Deus, o futuro é mistério, e o ado é a história que guardamos no coração. O ado é a história, o presente é o dom de Deus, e o futuro é um mistério.

Com essa introdução, quero manifestar minha alegria por abrir o Jubileu, que traz um logotipo muito bonito, que será amplamente divulgado em nossas comunidades.

Você talvez já o tenha visto na internet. Ele representa uma barca no mar, a cruz, e quatro pessoas se apoiando na cruz de Nosso Senhor. A cruz está acompanhada por uma âncora, adentrando o mar.

Esse logotipo é mais do que um símbolo: é um emblema riquíssimo do nosso Jubileu. Ele nos lembra que, somente caminhando juntos e abraçando a cruz de Nosso Senhor, nossa barca não afundará. Assim, enfrentaremos os mares das dificuldades e provações com fé e esperança.

Tenho certeza de que os padres, mais tarde, irão aprofundar esse tema com as comunidades. Preciso ser breve, mas o logotipo é algo que você pode contemplar por horas, rezando e refletindo sobre o seu significado.

Com o Jubileu, vamos atravessar juntos o mar das dificuldades dos 25 anos vindouros, como fizemos até o presente. Abracemos a cruz de Nosso Senhor, pois ela é a nossa âncora e a nossa esperança. É caminhando juntos que seguimos em frente, porque, sozinhos, o mar nos devora. Quem consegue viver sozinho? Quem enfrenta a vida sozinho? Ninguém.

Precisamos uns dos outros. Os padres precisam reconhecer: “Eu preciso de você, meu irmão padre. Eu preciso da comunidade.” E a comunidade, por sua vez, também precisa dizer: “Nós precisamos de vocês, padres.” Assim como as comunidades precisam dos padres, os padres também precisam das comunidades. Se não nos unirmos, o mar das dificuldades nos devorará.

Creio que esta diocese tem uma história muito bonita de comunhão entre os padres e suas comunidades, e entre as comunidades e seus padres. Por isso, o Jubileu é mais que um evento; é um tempo de travessia, um tempo de misericórdia, um tempo de renovação e um tempo de transformação para todos nós.

Este não é apenas mais um Jubileu; é o Jubileu — o mais importante da minha vida. É um momento significativo para toda a Igreja, um tempo de reavivar e reafirmar a nossa esperança naquele que nos deu a única via para a eternidade e a vida plena: viver os mistérios da salvação.

Portanto, o Jubileu é um tempo de renascimento e fortalecimento da nossa fé. É um tempo de esperança, e a esperança não decepciona aqueles que têm fé. Se você não tiver fé, não há esperança que o mova.

Jamais podemos separar as virtudes divinas, as virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Elas são inseparáveis e nos sustentam na caminhada.

Como bispo, meu desejo é que hoje você volte para casa cheio de fé, esperança e amor.

Aqui temos representantes de várias paróquias que não pertencem à matriz da Paróquia São Miguel e Almas. Por isso, peço que os representantes dessas paróquias fiquem de pé. Se você é de Santa Maria, Água Boa, Rio Vermelho ou de qualquer outra comunidade, por favor, levante-se. Até mesmo a Comunidade de José Raydan, que ainda não é paróquia, está presente.

Vocês vieram de outras cidades e enfrentaram dificuldades para chegar até aqui. Não foi fácil, especialmente com essa chuva que quase os impediu de vir, não é? Tenho certeza de que os padres presentes reconhecem o esforço de suas comunidades. Padres, fiquem de pé também!

Vocês que estão aqui hoje são privilegiados por essa oportunidade única. Muitos gostariam de estar no lugar de vocês, mas vocês disseram “sim”. Por isso, convido todos a darem uma calorosa salva de palmas para esses representantes que enfrentaram tantos desafios para estar aqui.

Sei que não é fácil ir e vir das paróquias, mas o amor sempre fala mais alto. Muito obrigado! Podem se sentar.

Confesso que fiquei emocionado, porque não é simples superar as adversidades. Muitos enfrentaram até atoleiros, certamente. Mas, pior do que os atoleiros de barro são os atoleiros da vida – os lamaçais que nos desafiam diariamente. E mesmo assim, vocês enfrentaram tudo isso para estarem aqui.

Quero, ainda, trazer uma palavra do Papa Francisco sobre o Jubileu. Em um mundo onde progresso e retrocesso se entrelaçam, o Papa disse:

“A cruz de Cristo permanece a âncora da salvação, sinal de esperança que não desilude, porque está fundada no amor de Deus, misericordioso e fiel.”

Essas palavras foram ditas pelo Papa em 21 de setembro de 2022, durante uma Audiência Geral.

Como já mencionei, a cruz permanece a nossa âncora de salvação. Para nós, a cruz não é derrota; é vitória! Por isso, entoamos com fé: “Vitória, tu reinarás! Ó cruz, tu nos salvarás!”

Neste terceiro ponto, após a saudação e a explicação do sentido do Jubileu, quero refletir sobre a liturgia de hoje, que é inesgotável em sua riqueza.

Abrimos o Jubileu celebrando a festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José. Minha família e a tua família pertencem a eles. A Sagrada Família é uma escola de aprendizado.

Na agem do evangelho de hoje, somos convidados a nos abrir ao mistério de Deus, à prioridade das coisas divinas e ao cuidado com elas.

Jesus, no Templo, a pela experiência da perda e do reencontro — um mistério gozoso que contemplamos ao rezar o terço.

Quantas lições bonitas a Sagrada Família nos oferece! Queridas famílias, queridos irmãos e irmãs, se há uma escola da qual nunca podemos fugir, é a Sagrada Família.

Quer salvar sua família? Aprenda com a Sagrada Família: amor, compreensão, respeito, carinho e abertura aos mistérios divinos. Maria e José, embora não compreendessem totalmente as palavras de Jesus, meditavam tudo em seus corações.

O Papa São Paulo VI, em 1964, chamou a Sagrada Família de uma “escola do silêncio, do trabalho e da oração.” O Papa Francisco, em uma belíssima homilia, reforçou que é também uma escola do diálogo, da solidariedade e da comunhão. Maria e José sorriram com Jesus, mas também enfrentaram momentos de incompreensão e dor.

Maria teve que carregar em seus braços o corpo sem vida do Filho, mas manteve a esperança em seu coração. Durante três dias, Maria e José buscaram Jesus perdido no Templo. Esse episódio prefigura o que Maria viveria mais tarde: três dias de espera enquanto Jesus estava escondido na sepultura.

Que paralelo belo e profundo a Igreja nos ensina!

  • Três dias de busca pelo Menino que se perdeu no Templo;
  • Três dias até a gloriosa Ressurreição, após sua descida à mansão dos mortos.

Para Maria, a perda no Templo foi uma experiência dolorosa, mas não se compara à desolação e à tristeza enquanto esperava pela ressurreição de Jesus.

Imaginemos o pânico de Maria e José ao perderem Jesus por aqueles dias; agora imaginemos a dor que Maria sentiu ao vê-lo na sepultura. Porém, essa dor foi transformada em glória com a ressurreição na madrugada do terceiro dia.

Isso é profundo demais. Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça!

Aos queridos irmãos e irmãs, o convite que faço é retomar, durante as férias de janeiro, essa rica liturgia de hoje.

Reúnam-se em família, em seus grupos de reflexão, e façam uma leitura orante das agens.

A primeira leitura destaca o cuidado com os idosos, um dos sinais que o Papa mencionou sobre o Jubileu. Esse cuidado se estende às crianças, à vida, à paz, aos jovens e a tantos outros aspectos.

O Papa Francisco nos desafia a sermos uma família unida, onde tudo está interligado. Devemos cuidar uns dos outros e também de nossa casa comum, pois é nela que nossas famílias vivem.

Meu convite: retome a Palavra de Deus em casa. Faça da liturgia de hoje uma fonte de reflexão, começando pela segunda leitura, que é extremamente bela e relevante para a nossa vida. Como mencionei anteriormente, a Sagrada Família é uma escola, e São Paulo, ao escrever aos Colossenses, nos ensina virtudes indispensáveis para a família: misericórdia, perdão, compreensão, solidariedade, louvor e gratidão.

Essas virtudes devem ser cultivadas em nossas casas, porque a Palavra de Deus é viva e eficaz. Tenho certeza de que ela será refletida por cada um de vocês.

Agora, desejo abordar algumas reflexões adicionais sobre o Jubileu, que hoje se torna ainda mais marcante. A esperança não decepciona! Essa verdade me levou a formular três perguntas:

  1. Que esperança tenho em relação à minha família?
  2. Que esperança tenho em relação à minha Igreja?
  3. Que esperança tenho em relação à sociedade?

Sobre a família:

Creio na família! Acredito que a família pode salvar o mundo, porque sem ela o mundo está perdido. Quem de nós consegue viver sem uma família? Aliás, ontem o programa “Hora da Família” abordou esse tema. Vale a pena ouvir as reflexões do Padre Bruno e do  Seminarista Warley.

A família precisa aprender o silêncio, a oração, o diálogo, o perdão e o trabalho. É como um jardim, e os pais são os jardineiros. Um jardineiro precisa de paciência: plantar, podar, cultivar, adubar e esperar os frutos.

Eles não surgem quando queremos. A mesma lógica se aplica aos filhos. Não podemos esperar que sejam exatamente como idealizamos; é preciso plantar virtudes como amor, verdade, justiça e liberdade. A esperança não decepciona!

Nossa pastoral familiar precisa de mais entusiasmo e compromisso. Todos nós, inclusive eu como bispo, devemos reconhecer que, por mais que façamos, ainda é pouco. Tudo a pela família: as vocações nascem nas famílias.

Sobre a Igreja:

Família e Igreja não caminham separadas. Não adianta querer salvar a Igreja e esquecer a família, ou o contrário. Ambas devem caminhar juntas. Na Igreja, precisamos sair do papel e colocar as decisões em prática, vivendo os estatutos que escrevemos e assinamos.

Caminhar juntos!

Nenhum padre ou bispo é uma ilha; precisamos decidir juntos, acertar juntos e errar o mínimo possível.

Quanto aos ministérios, estamos sonhando com a instituição do Ministério de Catequistas, mas não como algo meramente simbólico, e sim como fruto de um verdadeiro compromisso.

Todos os ministérios — leitores, acólitos, ministros da Eucaristia — devem ser vividos não como obrigações ou fardos, mas como uma graça ministerial.

Conclusão:

Pergunto a você: que esperança você tem para a sua família? Que respostas pode dar em relação à sua Igreja e à sociedade?

É fundamental refletir sobre isso, porque o Jubileu não é apenas um evento. Ele nos chama à transformação e ao compromisso com nossa fé, nossa família e nossa comunidade.

Vamos juntos, porque a esperança não decepciona!

Ministério Presbiteral e Pastoral Presbiteral:

O ministério presbiteral precisa ser cada vez mais fecundo. Por isso, é essencial o cuidado e o fortalecimento da Pastoral Presbiteral, para que tenhamos padres saudáveis e, consequentemente, comunidades saudáveis.

Um padre triste ou infeliz reflete em uma comunidade também triste e infeliz. Assim, é fundamental cuidar bem de nossos padres, para que eles cuidem bem das comunidades. E as comunidades, por sua vez, devem cuidar bem de seus padres.

É fácil criticar, mas difícil é ajudar a progredir e avançar. Portanto, essa relação de cuidado mútuo deve ser uma prioridade em nossa vivência eclesial.

Fortalecimento das Pastorais:

O Jubileu nos convida a revitalizar nossas pastorais, sejam elas da Criança, da Juventude, da Pascom — que cresceu significativamente durante a pandemia — ou outras que, infelizmente, encontram-se paradas em algumas paróquias e até na diocese. Viver o Jubileu significa dar novo vigor às nossas pastorais e vocações.

Assembleia Diocesana:

A importância da Assembleia Diocesana, que somente será frutífera se cada um fizer a sua parte. Assembleia não é apenas um evento de um dia; é um processo exigente que demanda reflexão, participação e compromisso ao longo de semanas, meses e até anos.

Não adianta chegar na Assembleia e esperar luzes, se, durante o processo de preparação, não houve envolvimento, não se refletiu, não se respondeu aos relatórios ou questionamentos. Uma Assembleia é construída coletivamente e com dedicação.

Lembro que nossa Assembleia já deveria ter ocorrido, mas foi adiada pela pandemia. Ainda assim, nenhuma diocese pode caminhar sem ela, pois é um momento maravilhoso na vida da Igreja para discernir caminhos e tomar decisões importantes.

Compromisso com a Sociedade:

Em relação à sociedade, o Papa nos desafia a assumir compromissos concretos com a vida, a fraternidade universal e a ecologia integral. Isso inclui respeito ao meio ambiente, cuidado com nossa casa comum e um uso consciente dos bens da criação, como a água e os recursos naturais, evitando desperdícios e destruições.

Perguntas Instigantes:

Por fim, deixo perguntas para nossa reflexão:

  • O que espero em relação à minha família?
  • O que espero em relação à minha Igreja, minha paróquia e minha comunidade?
  • O que espero do mundo em que vivo?

A esperança não decepciona! Que possamos encontrar respostas concretas e agir com fé e compromisso, renovando nosso espírito e nossas práticas.

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje trago uma grande notícia: a indulgência, o perdão que recebemos, e as confissões que nos convidam a procurar o Sacramento da Penitência. Esse é o caminho para buscar o perdão e a indulgência e viver plenamente tudo o que falamos.

No entanto, buscar indulgência sem mudança de vida é algo sem sentido. A indulgência significa compromisso em ser melhor. Significa dizer: “Eu quero mudar, quero ser uma pessoa melhor”.

Para isso, procuramos a confissão, rezamos pelo Papa, participamos da Missa, e vivemos como católicos de verdade. Um verdadeiro católico valoriza a indulgência como expressão de compromisso com Deus e com a comunidade.

Para facilitar esse processo, teremos três locais principais:

  1. Aqui na Catedral — onde haverá vários acontecimentos relacionados ao Jubileu.
  2. No Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos — que já conta com uma programação regular.
  3. Em Santa Maria do Suaçuí — também com sua rica programação como já conhecemos.

As romarias para esses locais podem e devem ocorrer, mas precisam ser organizadas com propósito. Não é apenas uma visita ou eio; é um compromisso.

Por exemplo, se uma paróquia de Joanésia quiser vir em romaria à Catedral para receber a indulgência e participar da Missa, será necessário planejar previamente com os responsáveis.

Padres e Comunidade em Ação:

A organização cabe aos padres junto às comunidades. Padres, vocês têm um papel fundamental em motivar e estruturar essas peregrinações. Comunidades, por sua vez, cobrem dos seus padres, mas também façam sua parte. É uma via de mão dupla: o padre dá apoio, mas a comunidade também deve se mobilizar.

Agradeço aos padres dos mencionados lugares que estão prontos para acolher e ajudar no que for possível.  Todos vocês, com criatividade e zelo, farão o que estiver ao alcance para garantir o êxito desse Jubileu.

Encerramento
Temos três locais principais e não precisamos de mais. Já temos o Santuário do Senhor Bom Jesus, esta Catedral maravilhosa, e o Servo de Deus, a caminho da venerabilidade. Com isso, já temos muito para celebrar e viver intensamente o Jubileu.

Oração de São Miguel Arcanjo

Concluo esta mensagem voltando meu olhar para São Miguel Arcanjo, nosso padroeiro. Inspirado pelo Jubileu, pelas lutas, pelas dificuldades e pelo sofrimento do povo, escrevi esta oração.

Que São Miguel Arcanjo, quem como Deus? Ajude-nos a viver a graça do Jubileu no bom combate, para que possamos experimentar a misericórdia, garantia de vida nova.

Peço que todos fiquem de pé agora, olhando para São Miguel, enquanto rezamos juntos essa oração. E, com a intercessão da Sagrada Família, concluímos com fé e esperança este momento de comunhão.

Oremos:

Vossos Arcanjos enviai-nos, Senhor, suplicamos:

Enviai-nos, de modo especial, Vosso Arcanjo São Miguel, cujo nome revela uma missão: “Quem é como Deus?”, para que, com ele, vençamos os combates de nomes tantos do cotidiano, bem como a força do maligno. Amém.

São Miguel Arcanjo, rogai por nós (3x)

Viva a nossa Diocese! Viva nossas paróquias! Viva nossos padres! Viva Nossa Senhora! Viva Sagrada Família! Viva São Miguel Arcanjo!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo, para sempre seja louvado.

 

Pe Dilton Maria Pinto recebe Medalha de Embaixador Cultural da Academia de Letras de Teófilo Otoni. 4h1y4e

Padre Dilton Maria Pinto, Pároco da Paróquia Santa Maria Eterna, em Santa Maria do Suaçuí – MG, mais uma vez eleva o nome da Diocese de Guanhães, especialmente da Paróquia Santa Maria Eterna, ao ser condecorado pela Academia de Letras de Teófilo Otoni com o título de Embaixador Cultural. Essa honraria reconhece sua significativa contribuição às ciências, artes e cultura.

No dia 24 de agosto deste ano, Pe. Dilton já havia sido agraciado com a Medalha de Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri, além da Medalha de Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni, reafirmando sua relevância no cenário cultural e intelectual da região.

Na mesma ocasião,  Pe. Ismar também recebeu a Medalha de Sócio Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni e o título de Membro Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri, somando mais um marco significativo para a cultura e história regional.

Nós, da Diocese de Guanhães – MG, expressamos nossas felicitações ao Pe. Dilton e ao Pe Ismar reconhecendo que essas homenagens são mais do que merecidas. Elas refletem a essência e a contribuição inestimável que eles oferecem à cultura, tanto no âmbito da Paróquia Santa Maria Eterna quanto em toda a Diocese de Guanhães.

Parabéns, Pe. Dilton! Parabéns, Pe Ismar!

 

Encontro Diocesano sobre a Campanha da Fraternidade 2025 5f6j3f

CF da 2025:  Tema – Fraternidade e Ecologia Integral.  Lema: ” Deus viu que tudo era muito bom.” ( Gn 1,31).

O encontro foi assessorado pelo Irmão Denilson Mariano, do Mobon,  na manhã do sábado, 30 de novembro. Várias lideranças das paróquias e alguns padres estiveram presentes.

Ir. Mariano levou o grupo à reflexão:  Deus é o Criador, a Criação é obra das mãos de Deus, e tudo o que Ele faz é bom: “tudo era muito bom” e bonito (Gn 1,31); o Ser humano é criado à “imagem e semelhança” de Deus e abençoados para serem fecundos e multiplicar, tudo lhe é entregue para servir de alimento; coroamento da Criação .
“Submeter” e “dominar’ (Gn 1,28): Essa ação afastou-se do projeto original: “à imagem e semelhança de Deus”.(Gn 1,27) O Ser humano usurpou o lugar de Deus .
Ir  Mariano citou o que disse Papa Francisco: “Há uma relação de reciprocidade responsável entre o ser humano e a natureza.” Podemos tomar da terra aquilo que necessitamos para a sobrevivência, mas temos o dever de garantir a continuidade da sua fertilidade para as gerações futuras” (LS 67).

A Terra é o Jardim que Deus plantou e ofereceu ao ser humano para que pudesse viver e ser feliz e a nossa Missão é “cultivar e guardar” o mundo, jardim de Deus.
(Gn 2,15). Obediência: Não tomar o lugar de Deus, caminho para garantir a vida humana e a vida do planeta.

Deus nos chama a vivenciar a Quaresma com um grande louvor pela beleza da Criação- “Quem ama cuida!”  A Campanha da Fraternidade não esvazia a Quaresma, como alguns falam. Quaresma sem ato de amor  verdadeiro  é que a esvazia. Cada CF nos coloca óculos para vermos o que precisa ser visto e mudado. A CF atualiza a Quaresma, pois ela foi criada para contemplar a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Fazer um caminho decidido de conversão ecológica e vivência da Ecologia Integral é o que vem nos convocar a CF 2025.

Precisamos  conscientizar-nos da importância das pequenas ações (cf. LD, 70-71), “não há mudanças duradouras sem mudanças culturais, nas pessoas” (LD, 70). A esperança: “mudar os hábitos pessoais, familiares e comunitários alimenta a preocupação pelas responsabilidades não cumpridas pelos políticos e a indignação contra o desinteresse dos poderosos” (LD, 71).
O JUBILEU 2025 e CF 2025: a Igreja celebra 2025 anos da Encarnação de Jesus, com o tema “Peregrinos de Esperança”. Manter acesa a chama da Esperança numa Ecologia Integral para enfrentar a crise socioambiental, converter mentes e corações, transformar a realidade e reproduzir gestos fraternos e solidários em defesa da Casa Comum (TB 61).

Precisamos  fazer a nossa parte: Cada pessoa, grupo, instituição, sociedade civil e comunidade política deve fazer a sua parte a começar nesta Quaresma, tempo oportuno para a conversão integral (TB 42).    O encontro encerrou-se com o almoço.

Aprofundemos o tema refletindo o  poema de Dom Otacilio:

                                                                                    O futuro que esperamos 

Deus contemplou toda a Sua obra,

viu que tudo era bom

(Gn 1,31)

             Haverá sorriso contagiante no futuro,

Se aprendermos com as lágrimas do ado.

Haverá luz radiante no futuro,

Se não escrevermos uma história sem Deus.

Haverá frutos saborosos a colher,

Se no presente o melhor soubermos semear.

Haverá família sólida no futuro,

Se a edificarmos em sagrados valores.

Haverá vida bela no futuro,

Se soubermos promovê-la e defendê-la no tempo presente.

Haverá um mundo belo para todos no futuro,

Se revitalizarmos laços de paz e solidariedade.

Haverá vida em nossa casa comum no futuro,

Se nos convertermos para uma ecologia integral, sem desmedida ambições.

Haverá uma Igreja santa e pecadora no futuro,

A serviço do Reino de amor, verdade, justiça e  paz.

Haverá futuro, se coragem tivermos de reler o ado,

E repensar o presente, que está sempre em nossas mãos…

Para bem celebramos o Santo Natal do Senhor,

vivamos um santo e fecundo Advento,

na espera do Senhor que veio, vem e virá. Amém.

 

O perfil dos catequistas da Diocese de Guanhães 266v4t

No mês de maio do ano de 2021, o Papa Francisco através da Carta Apostólica “Antiquum Ministerium” instituiu o Ministério de Catequista. A referida Carta Apostólica é composta por onze parágrafos nos quais apresenta sua justificativa, importância desse serviço e define algumas orientações pastorais para os bispos. É um Ministério a seviço da missão evangelizadora da Igreja local.

Para a Instituição do Ministério, o Papa Francisco afirma ser necessário que os catequistas recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica. Precisam ter maturidade,  idade, tempo na catequese, participação ativa na vida da Igreja e nos encontros de formação oferecidos.

A partir das orientações do Papa Francisco, foram elaborados pela Comissão da Animação Bíblico-Catequética do Regional Leste II, critérios e orientações para a Instituição .
A Pastoral Catequética da Diocese de Guanhães está iniciando os trabalhos. Para tal, foi criada uma equipe com coordenadores das paróquias para estudo, organização e dinamização. Foi realizado também um Censo para se conhecer o perfil dos catequistas: idade e tempo na missão da Catequese de Inicição à Vida Cristã. Ao final da última reunião do Clero, Pe Wanderlei-padre assessor da Pastoral Catequética entregou a Dom Otacilio o resultado do Censo que segue abaixo:

São 939 catequistas de 15 a 88 anos de idade de 0 a 65 anos de serviço prestado à catequese; 91% são mulheres , 9% homens, conforme apresentam os Gráficos abaixo:

 

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OS IMPORTANTES NO PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE EM NOSSA DIOCESE 23425f

Na manhã do dia 30 de outubro de 2024 , membros da Comissão Diocesana de Catequese , Pe. Wanderlei- o padre assessor e Pe. Anderson Alves- auxiliar do padre assesssor estiveram reunidos com Dom Otacilio, Pe. José Aparecido dos Santos – padre coordenador de pastoral e o diácono Alisson- responsável pela Escola de Teologia Pastoral para tratarem de assuntos referentes à Escola de Teologia Pastoral, possível Escola Catequética, Instituição do Ministério do Catequista e o processo de formação para a Instituição. O Regional Leste II apresentou em julho, para coordenadores diocesanos, um texto com orientações e critérios – texto em construção- sobre o Ministério- e a reunião foi pautada nele.
Estamos dando os para compreender melhor a dinâmica deste processo e para tal precisamos da Escola de Teologia bem oraganizada e com possibilidade de extensão de Escola Catequética.
Dia 09 de novembro, a Comissão Diocesana de Catequese se reunirá com coordenadores paroquiais de catequese para estudar o texto em Construção-uma equipe que foi organizada para estudo, escuta e análise do Censo realizado com os catequistas da Diocese para se ter uma ideia das idades e tempo de catequese (um dos critérios para a Instituição proposto pela CNBB-Documento 112 ).
Eliana Alvarenga ( Membro da Comissão Diocesana de Catequese)

Encontro de representantes leigos e leigas da equipe de coordenação das CEBs da Regional Micro Centro II 4v1r54

 Realizou-se  no sábado 19 de outubro de 2024 , na paróquia N. S. do Patrocínio, em Virginópolis , Diocese de Guanhães, de 8horas às 12:30 na casa paroquial , uma reunião com representantes leigos e leigas da equipe de coordenação das CEBs da Regional Micro Centro II , (dioceses de Caratinga, Itabira/Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Guanhães e Mariana) e o padre José Aparecido dos Santos que acolheu a todos com muito carinho. O objetivo foi planejar e discutir as ações do ano de 2025 e o 15° Encontro da Micro que acontecerá de 25 a 27 de julho de 2025 em Virginópolis .
Foi uma manhã de intenso trabalho, e graças a Deus, com bons encaminhamentos.

Maria Madalena dos Santos Pires/ pela Diocese de Guanhães/MG

 

Primeira reunião da Comissão Pró – VI Assembleia Diocesana de Pastoral 243m5i

 

Na manhã de sábado, 05 de outubro de 2024,  às 9h, reuniram-se os membros da Comissão de Trabalho Pró-Assembleia Diocesana de Pastoral, no salão ao lado da Catedral, juntamente com Dom Otacílio Ferreira de Lacerda, para dar sequência aos os orientadores da referida Assembleia. Dentro da proposta sinodal, foram debatidas as etapas a seguir para a realização da mesma. A primeira atitude foi rever a síntese das perguntas respondidas na reunião anterior, as quais serão o conteúdo de trabalho para a escuta da realidade junto às comunidades, pastorais e movimentos.

Pontuou-se que a nossa Assembleia Diocesana terá três etapas bem distintas, mas em sintonia de conteúdo, todas baseadas nas orientações do Sínodo dos Bispos e nas Diretrizes da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A primeira etapa será a escuta da realidade – de outubro a dezembro de 2024 – junto às comunidades, pastorais e movimentos; a segunda etapa será a escuta da Igreja – conclusões do Sínodo e Diretrizes da CNBB (de janeiro a julho de 2025); a terceira etapa será a confrontação da realidade diocesana com a proposta oficial da Igreja, visando elaborar um Plano de Pastoral de Conjunto em perspectiva sinodal e com saída missionária (comunitária/pastoral/movimento, agosto de 2025; paroquial, setembro de 2025; Área Pastoral, outubro de 2025; diocesana, novembro de 2025).

A tônica de todo o processo será a Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, a Iniciação à Vida Cristã (IVC) e as comunidades eclesiais missionárias, despertando vocações para os diversos ministérios eclesiais, com vistas ao Reino de Deus.

Que São Miguel Arcanjo e Maria Santíssima nos auxiliem nesta caminhada!

Contamos com o empenho e apoio de todos – ministros ordenados, leigos e leigas.

A Comissão de trabalho Pró-6ª Assembleia é composta por:
1- Área Pastoral São Miguel. Padre a escolher e Elizabeth Aparecida Gonçalves as Silva
2- Área Pastoral Santa Maria Eterna. Padre Eduardo Dornelas e Alessandro Gomes Alexandre
3- Área Pastoral N. Sra. Patrocínio. Padre João Carlos de Sousa e Manoel de Oliveira Filho
4- Área Pastoral N. Sra Conceição. Padre Adão Soares e Regina dos Anjos
5- RCC, Marília Gomes de Sousa
6- Catequese, Eliana Maria de Alvarenga Guimarães
7- CNLB, Maria Madalena dos Santos Pires
8- CEBs. Néria Ester Leite
Dom Otacílio e Pe. José Aparecido dos Santos

O Material de trabalho: Nossa realidade pastoral à luz das sugestões enviadas em construção das DGAE 2025-2029 e segunda fase do Sínodo da Sinodalidade.
NB. Trabalhar com este material nas comunidades, Conselhos e pastorais como meio de avaliação da nossa caminhada evangelizadora neste ano de 2024.

Padre José Aparecido dos Santos
Pela Coordenação Diocesana de Pastoral.

 

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